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estação naval

Memória

 

O complexo está organizado por armazéns paralelos e faixas de utilização, tipologia típica de edifícios industriais. Isto verifica-se tanto na parte semicoberta do cais, como na Estação e no seu corpo central. Assim como os corpos das fábricas podem crescer anexando naves paralelas, também podem crescer longitudinalmente, incorporando módulos. Incorporação do espaço urbano

A Tenda e a relação com o exterior.

O espaço da rua paralela ao quarteirão principal torna sugestiva a incorporação de um elemento que ajuda a caracterizar a nova entrada do conjunto. Foi incorporada uma grande cobertura tendo em conta a falta de um acesso claro e legível, dada a restrição ao público da grande foz do cais semi-coberto, pois agora a sua principal função será o acesso logístico ao cais. Esta estrutura autônoma, mas harmoniosa com o todo, se projeta na linha de frente, tentando chamar a atenção em uma avenida de alto tráfego como a Antártida Argentina. Ao mesmo tempo, permite a entrada em toda a propriedade, entendendo que, em algum momento, o conjunto funcionará como um todo orgânico. Esta estrutura possui uma fachada lateral vertical em vidro onde podem ser colocados os nomes das exposições temporárias, eventos e espetáculos do Centro Cultural. O teto iluminado de madeira natural antecipará o caráter do visitante no espaço interior dos quartos.

O espaço de reuniões e o tapete de paralelepípedos.

O open space e a rua principal de acesso têm piso em calçada portuguesa. Devido à diferença de cotas em relação aos meios-fios, estes serão realocados elevando e nivelando seu nível para evitar barreiras arquitetônicas. Este manto coloniza todo o espaço exterior, incorporando um pequeno anfiteatro apenas variando o nível do pavimento. Este espaço será um ponto de encontro e de realização de atividades artísticas e/ou complementares às exposições. O piso, desta forma, unifica espacial e funcionalmente as atividades culturais.

O espaço aberto como superestrutura.

vértebras leves

Um dispositivo de controle de iluminação/geração de luz foi incorporado no interior dos armazéns. É uma estrutura muito leve e branca que fica pendurada nas vigas como velas de um navio. Sua função é atenuar a luz solar direta e redirecioná-la através de superfícies curvas em direção ao teto de madeira existente. Desta forma, proporciona-se maior iluminação geral ao espaço, destacando a estrutura e a grande superfície do teto que cobre o edifício, tornando-se um espetáculo à parte. Esta verdadeira espinha dorsal estrutura o espaço, tal como o esqueleto de uma baleia ou as armações de um navio moldam o espaço interior do “navio”. A redistribuição da luz suspensa sublinha e destaca o plano do teto. A modulação do sistema torna-o adequado à variação ao longo do corte e à criação de diversas situações espaciais e à modelação do espaço por meio da luz. As variações, permutações ou alterações do sistema em função da incorporação de dispositivos de geração/controlo de luz (ecrãs, lâmpadas, superfícies reflectoras, etc.), reforçam uma perspectiva monumental e a compreensão de um todo integrado.

Dados

Localização: Doca Norte

Área: 4.500 m2

Associados: Mariano Albornoz, arq.

Alejandro Dafuncgio, arq.

Colaboradores:

Arco Federico Tessandori, arco.

Federico Vincent, Gabriel Gonzales

Cliente:

Marinha Argentina

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